CASA da MORTE > Estado de alerta em Baturité após tentativa de linchamento de ex-presidiário ~ Jornal Folha Serrana

Baturité > Cerca de 24 horas após a tentativa de linchamento do ex-presidário Francisco Gleivo da Silva, de 32 anos, suspeito do assassinato de três homens, o clima continua tenso em Baturité. Conforme o radialista Neto Rodrigues, da FM Maior de Baturité, boa parte da polução desta cidade serrana situada a 100Km de Fortaleza, ainda está perplexa com as mortes em série praticadas por “Corujinha”, como o suspeito é mais conhecido. Alguns moradores ainda fazem vigília diante da Delegacia Regional da Polícia Civil, outros auxiliam nas buscas de uma possível quarta vítima do assassino da “Casa da morte”. 10174900_628071703950818_4844199290683629617_n.jpg 2Embora a Polícia Civil ainda não tenha confirmado os comentários da população são de que o assassino convidava suas vítimas para consumirem bebida alcoólica na sua casa. Quando ficavam embriagadas ele as matava, a facadas. A vítimas identificada apenas como Fabrício e Pelé foram encontrados dentro da casa de “Corujinha”. A terceira vítima, identificada como Pedro Pereira da Silva, de 48 anos, estava desaparecido havia 13 dias. Ele foi reconhecido por uma irmã e pela mãe. Ele estava envolto numa rede, dentro de um túmulo que havia sido violado no cemitério situado próximo a casa do suspeito. Por conta da forma macabra e cruel como as vítimas foram assassinadas alguns moradores tentaram linchar “Corujinha” quando ele ia ser conduzido da Delegacia Regional de Baturité para a Delegacia Metropolitana do Eusébio, onde seria lavrado o flagrante. Neto Rodrigues acompanhou o tumulto na frente da Delegacia de Baturité, que teve sua porta de vidro quebrada. Revoltados, os moradores tentaram virar uma viatura, mas o veículo ficou apenas avariado. O suspeito foi transferido para outro local, não revelado. Ele já respondia por crimes de furto e de assalto. Sobre as três mortes ele assumiu apenas as dos dois corpos que havia enterrado, um deles debaixo da sua cama e o outro no banheiro. “Corujinha” alegou não saber nada sobre o terceiro corpo, encontrado num túmulo violado, no cemitério público. Fonte D. s. central via Folha Serrana