Padre Hemetério Padre Hemetério era reitor da Igreja da Prainha há 20 anos (Foto: José Leomar)
Morreu, no início da noite do último domingo (28), o padre Hemetério Alixandre de Santiago, reitor da Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, mais conhecida como Seminário da Prainha. O sacerdote de 73 anos lutava contra um câncer no aparelho respiratório e estava internado há cerca de um mês no Hospital da Unimed.
O corpo do padre está sendo velado na igreja da qual era reitor, onde também acontecerá a missa de corpo presente, às 13h, presidida pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio Aparecido Tossi Marques. Há grande movimentação de admiradores e outros padres.
O enterro acontecerá no Cemitério Parque da Paz, às 16h. O religioso foi ordenado padre em 1969, após fazer um curso completo de Teologia, realizado no Instituto de Filosofia e Teologia na cidade de São Paulo. Ele começou a carreira religiosa como vigário da Paróquia do Menino Deus, na município de Alto Santo. Em 1976, Pe. Hemetério se transferiu para a capital cearense, onde foi nomeado vigário cooperador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, cargo que manteve até se tornar reitor do Seminário da Prainha, em 1994.
Atualmente, o sacerdote também era diretor da Cáritas Arquidiocesana de Fortaleza, administrador do Seminário da Prainha e celebrava missas no Igreja de São Pedro, na Praia de Iracema. Segundo o diácomo Antônio Ximenes, o Pe. Hemetério projetava uma reforma na casa de encontro do clero, mas a doença não o deixou começar. "Além da função nas igrejas, ele estava fazendo uma reforma na casa de encontro do clero, na Praia do Pacheco. Era a menina dos olhos de ouro dele atualmente. Ele era muito empenhado nisso. Já havia levado todo o material para lá, mas a doença não o deixou começar", lamentou. Conforme a Arquidiocese de Fortaleza, um dos principais fatores que influenciaram a vocação do reitor ao sacerdócio foi o seu irmão, Valdimiro Alixandre de Santiago, que era seminarista. A primeira experiência religiosa de Pe. Hemetério aconteceu no Seminário Cura d’Ars, em Limoeiro do Norte. Seu pensamento pessoal era: “vi sempre no sacerdócio como um serviço a ser prestado para enriquecimento da Igreja. Sempre utilizei a expressão de S. Paulo: 'Ai de mim, se eu não evangelizar'. Espero que a semente lançada, tenha produzido frutos para o Reino de Deus”. DN Fonte Alto Santo é noticia
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