Médicos
cuidam paciente de ebola em centro de tratamento na Libéria (Foto: AP
Photo/Samaritan´s Purse)
O ministro
da Saúde, Arthur Chioro, descartou ontem que haja casos suspeitos de pessoa
contaminada no Brasil pelo do vírus Ébola. Assegurou que todas as entradas de
pessoas no País estão sendo monitoradas. Segundo ele, o Sistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica está atento às recomendações e aos boletins diários
fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra.
O Sistema
também reforçou a rede de hospitais de referência junto às secretarias
municipais e estaduais de Saúde, estabelecendo critérios de diagnóstico e
prevenção. “Todos os tripulantes e passageiros que chegam são submetidos a
rigorosa avaliação e, se for identificado alguém com sintomas, vai
imediatamente para o isolamento e coleta de exames”, garantiu ele.
Chioro
explicou que, de acordo com regulamento internacional, sempre que um passageiro
apresenta algum sintoma, a tripulação é obrigada a comunicar imediatamente e a
dar prioridade no desembarque.
Maior até
agora
O surto de
Ébola é o maior registrado até agora na África. De acordo com dados da OMS, já
infectou 1.603 pessoas, das quais 887 morreram nos países africanos de Serra
Leoa, República da Guiné, Libéria e Nigéria. Esta com apenas um caso.
Os dois
americanos infectados com o vírus do Ébola, que estão recebendo um medicamento
experimental como tratamento mostram sinais de recuperação.
Médicos e
pesquisadores, porém, afirmam ser impossível saber se a melhora do quadro de
saúde da missionária Nancy Writebol e do médico Kent Brantly é resultado direto
do novo tratamento ou reação do próprio organismo. Ambos estão internados no
hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, no estado americano da Geórgia.
Como terapia
são aplicadas transfusões de sangue e diálises tanto para amenizar os efeitos
da doença quanto estabilizar os pacientes até que sejam capazes de se
recuperar.
Fonte:
Agência Brasil e Folhapress

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