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6 de outubro de 2014

Reajuste na energia será mensal a partir de janeiro

O consumidor terá que preparar o bolso porque, a partir de janeiro de 2015, o reajuste na conta de luz pode até ser mensal, dependendo do consumo de cada um. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, na terça- -feira, a aplicação das bandeiras tarifárias nas contas de energia. Na prática, a medida significa a possibilidade de reajuste mensal das contas pagas pelos consumidores.

No regime atual, o reajuste de tarifas acontece apenas uma vez por ano. As bandeiras visam sinalizar aos consumidores se o custo da eletricidade estará maior ou menor no mês seguinte em função das condições da geração de energia no país. Com as bandeiras tarifárias, o custo da energia mais cara – devido ao acionamento de térmicas -, será repassado mensalmente para os consumidores, aliviando o caixa das distribuidoras.

Hoje, as distribuidoras carregam os gastos com energia mais cara no curto prazo até o próximo reajuste tarifário, quando só então os custos são repassados à tarifa dos consumidores.

A aplicação das bandeiras tarifárias, além de reduzir os gastos das distribuidoras no curto prazo – o que neste ano resultou na necessidade de quase R$ 18 bilhões financiados com bancos -, permitirá, ainda, que os consumidores, com base em informações mais claras sobre o custo de energia e sobre os problemas na geração, reduzam o consumo, se assim decidirem, sem a necessidade inicial de adoção de um racionamento de energia.

A medida prevê o uso de três bandeiras nas contas ao consumidor: a verde (que não indica reajuste em relação ao mês anterior), a amarela (reajuste de R$ 1,50 a cada 100 kWh ), e vermelha (aumento de R$ 3 a cada 100 kWh).

O regime de uso das bandeiras tarifárias estava previsto para começar a partir do começo deste ano, mas foi adiado a pedido de algumas distribuidoras de energia que ainda não estavam com seus sistemas prontos para atender às novas regras, segundo afirmou a Aneel na época.

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) tem uma visão positiva da adoção de bandeiras tarifárias. De acordo com a entidade, se a medida já tivesse sido adotada em 2014, a necessidade de recursos adicionais de empréstimos (para as distribuidoras) teria sido bem menor porque, com as bandeiras tarifárias, teriam sido colocados em torno de R$ 800 milhões/ mês no caixa das distribuidoras, o que daria em torno de R$ 9,6 bilhões no ano.

Fonte: Jornal Grande Porto.


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