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6 de novembro de 2014

Suspeita de matar padrasto no RN nega crime e acusa mãe

 planejado a morte do padrasto, Carolinne Mayara Barbosa, de 19 anos, nega o crime e acusa a própria mãe de ter assassinado José Janilson Rabelo, de 47 anos, asfixiado e morto a marretadas no dia 21 de agosto em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. A jovem chorou ao ser presa nesta terça-feira (4) na Zona Norte da capital. “Minha mãe nunca gostou de mim, sempre viveu me espancando. Eu sempre cheguei na casa do meu pai pra passar o fim de semana toda roxa dela me espancando. Eu falava pra ela ´mainha, teu marido tá fazendo isso, isso e isso comigo´ e ela só dizia que não queria saber não.”, disse Carolinne.

A jovem afirma que a mãe dela, um mês antes do crime, foi até a Caixa Econômica Federal para saber se, em caso de o marido morrer, se ela ficaria com a casa ou teria que arcar com as prestações. “Aí informaram a ela que a casa ficaria quitada e ela ficaria com a casa e o dinheiro da aposentadoria”, afirmou Carolinne.

A Polícia Civil ainda procura o namorado da suspeita, identificado como Juano Moisés da Silva Mota, de 34 anos, que continua foragido. Ele é apontado pela Polícia Civil como executor do crime.

Delegado de São Gonçalo do Amarante, Márcio Delgado explica que Carolinne e o companheiro fugiram logo após o assassinato. “Fugiram para outro estado, mas ela se afastou do namorado porque disse estar sendo ameaçada. Voltou para a casa do pai biológico quando se sentiu segura. Foi então que fizemos a prisão”, afirma.

Ainda de acordo com Márcio Delgado, o crime foi cometido por um motivo banal. “Havia uma desavença familiar com o padrasto e a mãe. Não houve sinal de arrombamento, o que nos levou a concluir que o crime foi cometido por alguém de casa”, conta o delegado.

Carolinne é suspeita de ter planejado o crime. Os mandados de prisão contra ela e Juano foram assinados pela juíza Denise Léa Sacramento Aquino.

O crime

O corpo de José Janilson Rabelo foi encontrado na sala de casa pela própria mulher dele assim que ela chegou do trabalho. Abalada, ela disse à polícia que o marido não tinha inimigos e que não tinha ideia do que poderia ter motivado o crime.

Uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) foi chamada e encontrou uma marreta com manchas de sangue ao lado do corpo. A mulher contou também que nenhum objeto foi levado de dentro da casa e que o portão da residência não tinha sinais de arrombamento.

A polícia foi ao endereço dos suspeitos na noite seguinte ao crime, onde conseguiu prender um homem, pois na residência foram encontrados drogas e um revólver calibre 38. As outras duas pessoas que estavam na casa, a Carolinne e o namorado dela, fugiram pelo mangue”, afirma o delegado.


Fonte: G1 RN

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