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29 de dezembro de 2014

Expectativa é por ampla renovação na equipe de secretários de Camilo

A dois dias da posse, deve chegar ao fim, hoje, a expectativa pela equipe de secretários da gestão do governador eleito Camilo Santana (PT). Os primeiros nomes apontados por pessoas ligadas ao novo governo mostram convocações de perfis técnicos, com trabalhos efetivados em áreas específicas. O componente político na escolha preocupa especialistas.

O economista Cláudio Ferreira Lima aposta na renovação dos quadros do governo. “As pessoas se eternizarem no cargo não é bom. É preciso renovar. Se por uma injunção política você não consegue fazer isso, você tem que ter consciência. Essa vai ser a chave para esse governo”, pontua.

Conforme levantamento do O POVO junto a fontes ligadas ao Governo, nomes novos devem ser trazidos para as pastas de Segurança Pública, Saúde, Esporte e Cultura.

O cientista político Josênio Parente ressalta que Camilo tem o desafio de unir diversas forças políticas que quase se diluíram durante o processo eleitoral, o que pode dificultar a organização do secretariado.

Uma das razões apontadas para a demora na confirmação da equipe de Camilo foi a indefinição do Governo Federal em anunciar novos ministros. O grupo político do governador Cid Gomes, segundo fontes ouvidas pelo O POVO, tentava emplacar o nome do ex-secretário da Fazenda, derrotado para o Senado, Mauro Filho, na chefia do Banco do Nordeste (BNB). Com a direção dada ao PP, no Piauí, o futuro do ex-secretário também pode ser definido nesta segunda-feira.

Arrecadação

O setor de arrecadação é apontado por Cláudio Ferreira como decisivo para o sucesso do novo grupo. Para ele, é preciso mudar o enfoque na busca de verbas para o Estado da Secretaria da Fazenda para áreas ligadas ao desenvolvimento. “Enquanto o secretário da Fazenda for o mais importante, o Ceará não vai conseguir avançar no desenvolvimento. Ela (Sefaz) é uma base. É preciso ampliar a capacidade de gerar renda não pela via fiscal”, afirma.

“Pelo convívio que já tive com Camilo, sei que ele tem visão de planejamento e é uma pessoa empolgada com o que faz. Ele precisa de um secretariado que tenha essa mesma visão. Ser tocador de obra é importante, mas não é suficiente. É preciso armar o navio e saber para onde ele vai”, pontua Cláudio.


Fonte: O Povo

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