O governo
federal anunciou regras mais rígidas que devem reduzir o pagamento de
benefícios como pensão por morte, auxílio doença, abono salarial,
seguro-desemprego e seguro defeso.
Essas
mudanças só afetam futuros beneficiários, tanto do setor público como do INSS.
Não atingem quem já recebe esses recursos.
A maior
parte das alterações será feita por meio de medidas provisórias que terão de
ser aprovados pelo Congresso Nacional. O objetivo é economizar R$ 18 bilhões
por ano. Para o abono salarial, que é pago ao trabalhador que recebeu até dois
salários mínimos, haverá carência de seis meses de trabalho. O pagamento passa
a ser proporcional ao tempo trabalhado no ano, como acontece com o 13º.
No
seguro-desemprego, o período de carência passa de seis meses para 18 meses na
primeira solicitação e para 12 meses na segunda. Fica mantido em seis meses na
terceira solicitação. Na pensão por morte, haverá carência de 24 meses de
contribuição para direito à pensão para o cônjuge. Também será exigido tempo
mínimo de casamento ou união estável de 24 meses.
E haverá
nova regra de cálculo do benefício: de 100% do salário benefício hoje para 50%
+ 10% por dependente até 100%.
Perderá o
benefício quem for condenado por matar o segurado (crime doloso), para evitar
que se pratique o crime com objetivo de herdar o pagamento. Também acaba o
benefício vitalício para cônjuges jovens. Será vitalício apenas para quem tem
até 35 anos de expectativa de sobrevida (hoje, pessoas com 44 anos ou mais). A
partir desse limite depende da idade.
Entre 39 a
43 anos de idade, o tempo de pagamento, por exemplo, cai para 15 anos de
pensão. Pessoas com 21 anos ou menos, vão receber por apenas três anos esse
benefício.
No auxílio
doença, haverá um teto equivalente à média das últimas 12 contribuições. O
governo também estabeleceu convênios para empresas que tem serviços médicos sob
supervisão do INSS possam fazer a perícia. No seguro desemprego para pescador
artesanal (seguro defeso), o benefício será de um salário mínimo para
pescadores exclusivos.

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