Brasília. O
Banco Central prevê alta nos preços administrados em 2015, que deverão subir,
pela nova estimativa, 9,3%. A projeção anterior era de uma alta de 6%. Para
2016, a previsão é de uma alta menor, de 5,1%, quando comparada à estimativa de
5,2%, anterior.
Na ata
divulgada ontem, a primeira do ano, o Banco Central mudou a forma como costuma
construir o parágrafo que detalha os preços administrados e passou a inserir
explicações para algumas projeções. Entre as alterações da autoridade
monetária, ela voltou a fazer projeções para a gasolina, algo que havia sido
retirado de documentos anteriores, em função de polêmicas em torno das
perspectivas do BC para os combustíveis.
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Combustíveis ficarão mais caros no domingo
No fim do
mês passado, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) trouxe a informação de
que a projeção de alta dos preços administrados deste ano subiu de 6% para
6,2%, enquanto a para 2016, avançou de 4,9%, para 5,2%. Já no Relatório de
Mercado Focus, da última segunda-feira, a mediana das estimativas para esses
preços em 2015, subiu de 8,20%, para 8,70%, enquanto a mediana para 2016, caiu
de 5,90%, para 5,80%.
Itens
administrados
Pela
primeira vez, o BC apresenta suas projeções abertas para os itens administrados
ou monitorados pelo governo de 2015. De acordo com a ata, a tarifa de energia
elétrica vai sofrer um reajuste de 27,6% este ano - as expectativas para esse
insumo em 2014 passaram por seis revisões consecutivas até o fechamento do ano.
No caso de telefonia fixa, a previsão da diretoria do BC é de uma alta de 0,6%,
em 2015.
Para formar
seu cenário para os preços administrados, o BC informou que levou em conta
hipótese de elevação de 8%, no preço da gasolina. Até a ata da reunião anterior
do Copom, a instituição limitava-se a relatar a variação desses itens dentro de
um limite de tempo.
O BC ainda
explicou no documento que a alta da gasolina é reflexo de incidência da
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/Cofins. Disse
ainda que no caso da energia, a projeção se explica devido ao repasse às
tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta
de Desenvolvimento Energético (CDE)
Comportamento
Mudança de
hábitos no lar é obrigatória
A dona de
casa Marleide Silva, 49, diz que os aumentos acabam forçando o consumidor a
abrir mão de regalias como, por exemplo, a TV por assinatura e ar condicionado.
"Aumenta o salário mínimo, mas as altas de preços são maiores".
Marleide
Silva
Dona de Casa

Folha Serrana, um site criado para mostrar os fatos e cultura dos Bastiões/Iracema e toda a região jaguaribana...
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