O Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE) identificou 43 situações de pessoas sendo submetidas
à trabalho semelhante ao escravo no Ceará, apenas em 2014. Ao todo, 16 ações de
fiscalização foram realizadas no Estado durante o ano. Em todo o País, o órgão
promoveu 248 ações fiscais e resgatou um total de 1.590 trabalhadores.
Segundo a
Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), a
análise do enfrentamento do trabalho em condições análogas às de escravo,
relativa ao ano de 2014, materializa a efetivação de parcerias inéditas no
trato da questão, podendo ser referenciadas ações fiscais realizadas com o
Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Para o chefe
da Detrae, Alexandre Lyra, “os dados ainda que em fase de consolidação, indicam
atuação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Análogo
ao de Escravo (GEFM), decorrente dessas parcerias, em municípios e em
atividades econômicas antes não abordados com rotina pela Inspeção do
Trabalho”.
Dados –
Esses números são decorrentes das ações de fiscalização das equipes do Grupo
Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), diretamente vinculadas à Detrae e também
da atuação dos auditores fiscais do Trabalho lotados nas Superintendências
Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) em todo país.
CN7

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