A Coligação
Ceará de Todos, liderada pelo PMDB, que foi derrotada na disputa para o Governo
do Estado no ano passou, entrou com outras duas ações contra o governador
Camilo Santana (PT) e a vice-governadora Izolda Cela (PROS) solicitando, dessa
vez, a impugnação dos mandatos dos dois. Em dezembro de 2014, pouco antes da
diplomação dos eleitos, o grupo, encabeçado pelo candidato derrotado Eunício
Oliveira (PMDB), já havia entrado com quatro ações de investigação eleitoral.
Depois da
diplomação, a coligação entrou com duas ações de impugnação de mandato eletivo,
onde os mesmos temas são abordados, mas com penas diferentes. O TRE ainda não
se posicionou a respeito dessas novas ações em que estão incluídos, também, o
ex-governador Cid Gomes e o ex-secretário de Segurança Pública estadual,
Servilho Paiva e outros integrantes do Governo anterior.
De acordo
com o advogado da coligação, Vicente Aquino, o desembargador Abelardo
Benevides, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que ficou como relator das
quatro primeiras ações, já notificou as partes acusadas para que elas se
manifestem. As primeiras ações foram de abuso de poder político e econômico com
captação de sufrágio.
A assessoria
de comunicação do governador Camilo Santana disse que não poderia passar
informação sobre as notificações do Tribunal Regional Eleitoral, visto que
estava em um evento externo com o chefe do Poder Executivo. No entanto, se
comprometeu a dar resposta sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição o
contato não foi retomado.
Abuso de
poder
Uma das
ações, impetrada por Eunício Oliveira e pela coligação Ceará de Todos, formada
pelos partidos PMDB, PR, PSDB, DEM, PPS, PSC, PSDC, PTN e PRP, dispõe sobre
denúncia de abuso de poder político e econômico contra o governador Camilo
Santana, assim como contra Izolda Cela, Cid Gomes, Servilho Paiva, então
secretário de Segurança Pública; e Lauro Carlos de Araújo Prado, comandante
Geral da Polícia Militar.
Uma terceira
ação, também solicitando investigação judicial eleitoral por abuso de poder
político e econômico contra Camilo, Izolda, além Carlo Ferrentini, Gilvan
Silva, Sergio Fontenele e Nelson Martins, esses então representantes das
secretarias de Cidades, Esporte, Desenvolvimento Agrário e da superintendência
do Desenvolvimento Agrário.
Dentre os
pedidos feitos nessa ação estão a apresentação de toda a documentação relativa
aos convênios firmados pelo Estado com diversas prefeituras, assim como cassação
do diploma e Camilo e Izolda, além de pena de inelegibilidade para estes e pra
os demais promovidos.
Outra ação
pede investigação contra até 15 pessoas, dentre elas o ex-governador Cid Gomes,
o ex-secretário de saúde, Ciro Gomes, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio,
além de Camilo Santana e Izolda Cela por uso da máquina estatal em favor das
suas respectivas candidaturas governistas.
Dentre as
acusações está a veiculação de publicidade institucional no site oficial do
Governo, assim como nas redes sociais, durante os três meses que antecederam o
pleito. Um provável aumento de inserções da Prefeitura de Fortaleza no período
eleitoral também é apontado pela acusação como manobra para alavancar a
candidatura de Camilo Santana na Capital. Fonte; Diário do Nordeste

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