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3 de janeiro de 2015

Uma coruja chama atenção de moradores em Iracema-CE

Uma coruja que se encontrava caída na estrada do barro campo em Iracema-CE chamou atenção de moradores e curiosos que passavam no local, por ser uma espece  ‘’suindaras – Tyto alba” tava com a asa quebrada devido ter se chocado com um caminhão, a coruja tem uma  Visão e audição aguçadas
 As corujas têm visão binocular, como a nossa.

Seus globos oculares são fixos
e para poder aumentar seu campo de visão podem girar a cabeça até 270º. Ao
contrário do que se pensa, as corujas possuem capacidade de enxergar bem tanto
durante o dia como a noite. Sua visão durante a noite é mais sensível e acurada
que a humana, embora não sejam capazes de enxergar na ausência total de luz.
Normalmente aproveitam a luminosidade lunar para aumentar suas chances de
capturar uma presa noturna, como roedores e marsupiais, os quais segundo alguns
trabalhos, demonstram uma menor atividade em noites claras de lua cheia para
diminuir o risco de sua predação.

 A audição também é bastante desenvolvida e, na maioria das vezes, mais
importante que a visão para a caça. Os ruídos produzidos pelas presas quando se
locomovem no solo ou na vegetação são utilizados pelas corujas para detectá-las.
Externamente, o ouvido constitui-se de uma abertura localizada na região auricular
de cada lado do disco facial. Este disco facial é coberto por plumas dispostas de
maneira a direcionar os sons do ambiente para os ouvidos, funcionando como uma
“concha acústica”.

Ao contrário do que se pensa, os tufos de penas que algumas
espécies apresentam na cabeça (como a coruja-orelhuda, Ásio clamator, Fig. 3) não
passam de ornamentos. Esses tufos são mais comuns nas espécies noturnas,
reforçando a teoria de que servem para ajudar na camuflagem alterando a silhueta
dos animais durante o dia, quando estes estão em repouso. Segundo alguns
autores essas penas têm também a função de comunicação visual e
reconhecimento entre espécies.

Mas não interferem de maneira nenhuma na
audição. A audição das corujas é mais sensível a frequências baixas do que a
maioria das aves. Sua sensibilidade em relação aos sons é parecida com a do ser
humano, embora possuam uma audição mais apurada, sendo capazes de perceber
uma grande amplitude de frequências sonoras. A suindara (Tyto alba, Fig. 4), por
exemplo, é sensível a sons entre 500Hz e 10kHz. Assim, essa audição acurada tem
participação determinante no forrageamento desses animais permitindo-os caçar

em condições que escuridão quase total um morador ficou cuidando dela.

Repórter Francisco Filho Folha Serrana
                                                       Foto Francisco Filho



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