O líder do
PT na Câmara, Sibá Machado (AC), admitiu na manhã desta terça-feira, 10, que
haverá mudanças na votação das duas medidas provisórias que tratam do ajuste
trabalhista e previdenciário enviado pelo governo Dilma Rousseff.
Após
encontro com líderes da base aliada, Sibá Machado afirmou que o número elevado de emendas ao texto
demonstra o interesse dos parlamentares em modificar o texto original.
“Com 600
emendas, é claro que jamais será aprovado como veio de origem. Algumas mudanças
vão ter”, disse Sibá, acrescendo que haverá debate sobre o que pode ser
melhorado no texto, sempre separando a luta política do que interessa ao país.
A forte
reação das centrais sindicais às medidas, pode ser o principal motivo de ajuste
no texto. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, já havia afirmado nessa
segunda-feira (9) que não há como revogar as duas Medidas Provisórias que
preveem alteração nas regras de concessão de benefícios trabalhistas, como as
centrais sindicais estão pedindo. Em entrevista à imprensa após reunião na
Força Sindical, Dias afirmou que “agora tem que se discutir” as medidas.
Questionado, ele evitou falar até que ponto o governo está disposto a ceder às
reivindicações dos trabalhadores.
Dias alegou
que há um “consenso entre todos” de que algumas medidas tinham que ser tomadas
para corrigir distorções e atualizar normas. Ele disse que o governo está
disposto a discutir e lembrou que duas reuniões já foram realizadas com as
centrais, na capital paulista, para tratar do assunto. No último encontro, foi
acertada a criação de uma comissão tripartite, incluindo o Congresso Nacional
na discussão. Fonte Ceará a gora
Folha Serrana, um site criado para mostrar os fatos e cultura dos Bastiões/Iracema e toda a região jaguaribana...
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