Apenas três
das 18 metas estabelecidas para os três primeiros anos de funcionamento do
Principal programa de combate e prevenção ao uso de drogas do governo Dilma
Rousseff, “Crack, é Possível Vencer”, foram atingidas.
Um fato que
chama atenção é o de que apenas 2,2% dos municípios brasileiros estão sendo
alcançados pelo programa, o levantamento foi feito pelo Observatório do Crack,
ONG que reúne pesquisadores da Confederação Nacional dos Municípios, com base
em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e
Municípios, o Siafem. Os dados do estudo revelam que o programa federal
priorizou as cidades com mais de 200 mil habitantes. De acordo com a ONG,
apenas 144 cidades do país têm mais de 200 mil habitantes e estão aptas a
usufruir de todas as ações do programa. Desse total, 121 assinaram parceria,
mas pelo menos 21 ainda não receberam verbas. O Ceará é o estado com mais
cidades à espera: 90.
No Ceará, os
investimentos previstos pelo programa eram de R$ 111,8 milhões até dezembro.
Dentre as ações que deveriam ter sido executadas, estavam a qualificação dos
seis Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Fortaleza, que
passariam a atender 24 horas, a criação de três novos consultórios de rua e a
instalação de seis bases de monitoramento policial em ônibus.
Por R$ 12
milhões, entre 2013 e 2014, o Ceará ganhou suas seis bases, mas, hoje em dia,
três estão paradas, e três funcionam parcialmente, em Fortaleza. Em Caucaia,
Maracanaú e Juazeiro do Norte, cidades com alto consumo de crack, as
prefeituras aguardam que o Ministério da Justiça instale pontos com câmara de
videomonitoramento para que as unidades móveis possam funcionar.
Folha Serrana, um site criado para mostrar os fatos e cultura dos Bastiões/Iracema e toda a região jaguaribana...
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