As políticas
integradas do Programa Bolsa Família continuam a contribuir para a redução de
desigualdades. Entre 1992 e 2013, a parcela 20% mais pobre da população
registrou um salto de 7% para 56% do número de adolescentes até 16 anos que
concluíram o Ensino Fundamental. O resultado faz parte da pesquisa Plano
Nacional de Educação e Programa Bolsa Família, elaborada pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad). O levantamento foi apresentado na última
sexta-feira (12).
Entre 2003 e 2013, segundo a pesquisa, a escolaridade média
entre os 20% mais pobres aumentou em um ritmo mais acelerado que o do restante
da população. As pessoas em situação de pobreza passaram a ter 2,2 anos a mais
de estudo, enquanto os outros 80% da população ganharam 1,3 ano de estudo.
De acordo
com o coordenador-geral de Integração e Análise de Informações do MDS, Flávio
Cireno, o bom resultado se deve ao acompanhamento da condicionalidade de
educação dos alunos beneficiários do Bolsa Família e à articulação
intersetorial das políticas públicas. “Os beneficiários do programa estão
dentro da escola e aumentando a escolaridade média. Hoje, está acontecendo uma
revolução silenciosa no País graças à integração das políticas”, disse.
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