O Índice de
Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou força na segunda prévia de setembro
com alta de 0,39% ante 0,21%, na apuração passada. Foram constatadas elevações
de preços em todos os oito grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
De acordo
com nota técnica da FGV, a principal pressão inflacionária partiu do grupo
transportes que subiu de 0,03% para 0,28% puxado pela variação de preços da
gasolina (de -0,31% para 0,46%). O orçamento das famílias ficou mais
comprometido nesse período também por causada do avanço de 0,43% ante 0,29% no
grupo alimentação. Entre os itens destaque para as carnes bovinas (de 1,08%
para 1,91%).
Em educação,
leitura e recreação, o índice passou de 0,22% para 0,64% com maior elevação
registrada nos ingressos para show musical (de 0,36% para 2,35%). No grupo
habitação houve aumento de 0,46% ante 0,35% e o que mais pesou foi a tarifa de
eletricidade residencial (de 0,23% para 0,99%). Em comunicação, a taxa saiu de
queda de 0,45% para alta de 0,09% sob a pressão do reajuste dos pacotes de
telefonia fixa e internet (de 1,23% para 3,06%).
No grupo
vestuário houve redução na intensidade de queda (de -0,21% para -0,01%); em
despesas diversas, alta de 0,20% ante 0,16% com a principal elevação constatada
no item ração para animais domésticos (de -0,60% para 0,03%). No grupo saúde e
cuidados pessoais (de 0,51% para 0,53%) o que motivou a alta foi a elevação na
cobrança pelos serviços médicos (de 0,74% para 0,90%).
Os
principais itens em alta foram: refeições em bares e restaurantes (0,32%);
pacotes de telefonia fixa e internet (3,06%); aluguel residencial (0,64%);
plano e seguro de saúde (0,73%) e refeições em bares e restaurantes (0,99%).
Com informações da Agência Brasil.
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