O ministro
da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou nesta segunda-feira (19) uma série de
aumentos de impostos, que devem incrementar o caixa do governo em R$ 20 bilhões
neste ano. O pacote incluiu a volta da Cide (tributo regulador do preço de
combustíveis, zerada desde 2012) e aumento de PIS/Cofins sobre a gasolina.
Juntos, a alta desses tributos representará uma arrecadação de R$ 12,2 bilhões.
A alta nos
impostos sobre a gasolina será de 22 centavos sobre o litro, e de 15 centavos
para o litro do diesel. O repasse para os preços dependerá de decisão da
Petrobras, disse Levy. "Não tenho envolvimento com política de preço da
Petrobras", disse.
A alta na
taxação do combustível começa a partir de 1º de fevereiro. Como a alta da Cide
precisa esperar um período regimental de 90 dias, o PIS/Cofins será maior até a
alta da Cide entrar em vigor.
Alta do IOF
Outra medida
foi o aumento do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) sobre empréstimos e
financiamentos a pessoas físicas, de 1,5% para 3%. Segundo Levy, será mantida a
alíquota de 0,38% por operação. Essa medida vai representar arrecadação extra
de R$ 7,4 bilhões.
O governo
alterou a cobrança de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do setor de
cosméticos, equiparando o atacadista ao produtor industrial. Segundo Levy, a
medida vai organizar o setor e dar mais transparência aos preços. Outra medida
foi o aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre importação, que passa de 9,25%
para 11,75%.
Segundo
Levy, o ajuste corrige decisão da Justiça de eliminar do cálculo o ICMS de
importação, favorecendo a competitividade da produção doméstica.
Levy
defendeu que as medidas têm objetivo de "aumentar a confiança da
economia". "No conjunto, o efeito é aumentar a confiança, a
disposição das pessoas em investir, tomarem risco, de o empresário começar a
pensar em novas coisas. Isso reflete nos indicadores financeiros.
Fonte:
Diário do Nordeste
Folha Serrana, um site criado para mostrar os fatos e cultura dos Bastiões/Iracema e toda a região jaguaribana...
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