O brasileiro
Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, foi executado nesta terça-feira (28) por
fuzilamento na ilha de Nusakambangan, na Indonésia, cumprindo uma condenação à
morte por tráfico de drogas.
Ele foi o
segundo brasileiro executado na Indonésia em 2015 – o cariocaMarcos Archer
Cardoso Moreira, 53, teve o mesmo destino em 17 de janeiro, também pelo crime
de tráfico.
O paranaense
foi condenado à morte em 2005, um ano após ser preso no aeroporto de Jacarta
com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Outros sete
estrangeiros condenados por tráfico foram executados nesta terça. A filipina
Mary Jane Fiesta Veloso foi poupada no último momento, de modo inesperado,
segundo a BBC.
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e não se arrependerá
"Tudo
correu bem, sem interrupções", disse uma autoridade local.
Diagnosticado
com esquizofrenia paranoide no ano passado, sua defesa tentou, sem sucesso,
convencer autoridades a reverter a condenação. A família alegou que Gularte foi
aliciado por traficantes por causa de seu estado mental.
Segundo
relato do diplomata Leonardo Carvalho Monteiro, que o visitou na prisão no
último sábado, Gularte reagiu com "delírio" à informação de que seria
executado. Ele também rejeitou os três últimos pedidos a que teria direito
antes de morrer.
Mas pediu
para ser enterrado em Curitiba, sua cidade natal.
Depois de
sua condenação há 11 anos, Gularte chegou a tentar suicídio na prisão. De
acordo com sua prima Angelita Muxfeldt,
sua situação médica piorou há três anos, e em 2014 uma equipe médica contratada
pela família do paranaense o diagnosticou com esquizofrenia paranoide, sofrendo
delírios e alucinações.
Ele foi
avaliado novamente em março, mas o resultado do exame nunca foi divulgado pelas
autoridades da Indonésia. A falta de informações gerou protestos da família e
do governo brasileiro.
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Em nota no
último domingo, o Itamaraty classificou de "inaceitável" a execução
de Gularte, dizendo que o governo da Indonésia se recusou a reconhecer a doença
mental do brasileiro e fugiu "ao mais elementar bom senso e a normas
básicas de proteção dos direitos humanos". Além disso, fez um novo apelo
para que a execução fosse adiada.
O governo
brasileiro já havia protestado após a morte de Marco Archer, em janeiro,
convocando de volta seu embaixador no país, Paulo Alberto da Silveira Soares.
Um mês
depois, o então novo embaixador indonésio, Toto Riyanto, teve recusada sua
carta credencial por Dilma Rousseff e deixou o Brasil, ampliando o atrito
diplomático entre os países. (Com BBC Brasil,
"Folha de S.Paulo" e agências internacionais).FONTE:BOL

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