Em nota
oficial, o Ministério da Saúde recomenda às mulheres nordestinas que procurem
equipes de saúde antes de tomar a decisão de engravidar. A preocupação decorre
do surto de microcefalia, que já atingiu 141 bebês em Pernambuco. A doença é
uma malformação em que os bebês nascem com o crânio menor e que pode levar à
morte. Os casos levaram o governo a decretar estado de emergência nacional em
saúde pública, pela primeira vez na história do país.
A decisão se
prorrogará até que sejam esclarecidas as causas do aumento da incidência dos
casos de microcefalia na região Nordeste. O Ministério esclarece, no entanto,
que está apenas recomendando um cuidado maior, mas quem decidirá sobre
engravidar ou não será da própria mulher e de sua família.
Entre as
recomendações, o Ministério sugere que as mulheres gravidas usem calça e camisa
de manga comprida, além de repelentes, para se proteger do mosquito Aedes
aegypti, que transmite o zika virus, uma causa possível para o surto. O
mosquito é o mesmo que transmite a dengue. Recomenda, também que as gestantes
evitem contato com pessoas que estejam com febre ou infecções.
Para
identificar se um bebê está ou não acometido da doença o Ministério considera o
perímetro cefálico dos recém-nascidos igual ou inferior a 33 centímetros. O
sinal vermelho foi dado após o diagnóstico de 141 casos da doença em
Pernambuco. O alerta sanitário foi dado e as investigações estão em andamento
para identificar as causas do surto.
No Ceará, em
2015, foram registrados três casos de bebês que nasceram com microcefalia. Em
2014, foram sete, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
Folha Serrana, um site criado para mostrar os fatos e cultura dos Bastiões/Iracema e toda a região jaguaribana...
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