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8 de janeiro de 2016

Pescadores prejudicados no Ceará: STF suspende R$ 1,6 bi com seguro-defeso

A presidente Dilma Rousseff apresentou nessa quarta-feira (6) uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter suspenso por 120 dias o defeso, período em que pesca é proibida para preservar a reprodução dos peixes. Por consequência, o governo deixaria de pagar o seguro-defeso, benefício da Previdência concedido no período da proibição. Nesta quinta-feira, 07, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, suspendeu os efeitos do decreto do Congresso Nacional que, na prática, poderia levar a um gasto extra de R$ 1,6 bilhão com o seguro-defeso.

Uma portaria dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, publicada em outubro, suspendia por até 120 dias a vigência de outras portarias que definiam períodos ou áreas de defeso. Mas o Congresso aprovou em dezembro um decreto legislativo que revogou os efeitos da portaria. O governo alega “incerteza” em relação aos destinatários do benefício, alegando ser necessário realizar um recadastramento dos pescadores para evitar fraudes no recebimento. Além disso, argumentou ser preciso reavaliar o período para a preservação dos peixes.

Na ação, a AGU argumentou que os períodos de reprodução de algumas espécies pode variar de acordo com alterações climáticas e ambientais. A portaria serviria para reavaliar isso. Determinava também que, no prazo de 120 dias, o Ministério da Agricultura faria o recadastramento dos pescadores artesanais.




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