Com a
presença de dez deputados, entre federais e estaduais, dirigentes do setor de
agricultura e pecuária, além de um prefeito, produtores rurais e de lideranças
sindicais, realizou-se na manhã desta segunda-feira, (04), uma reunião para
debater as questões relativas à renegociação das dívidas dos produtores rurais
do Nordeste, assim como uma proposta para recolocar na pauta do Congresso
Nacional a CPMF.
Convocada
pelo deputado José Airton Cirilo (PT-CE), coordenador da bancada cearense no
Congresso, o evento teve como principal expositor o deputado federal Júlio
César Machado Lima (PSD-PI. Mas também se fizeram presentes Paulo Lustosa
(PMDB-CE), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Ronaldo Martins (PRB-CE), além de
Carlos Augusto, coordenador do gabinete do deputado federal Odorico Monteiro
(PT-CE). Da própria Assembleia, compareceram os deputados Audic Mota (PMDB),
Fernanda Pessoa (PR), Manoel Duca (PROS), e o parlamentar estadual piauiense,
Georgiano Neto (PSD). Entre os representantes da sociedade civil, estiveram
presentes o presidente da Federação da Agricultura do Ceará (Faec), Flávio
Saboya, e dirigentes da entidade e representantes de entidades como o sindicato
dos produtores rurais como Cirilo Vidal, e o prefeito de Quixeramobim, Cirilo
Pimenta, e dirigentes da CNA, como Edivaldo Brito.
As
lideranças ouviram a exposição inicial do coordenador da bancada nordestina,
Júlio César Lima. “O estoque da dívida rural dos produtores nordestinos é de R$
20 bilhões.No entanto, desse montante, são cerca de R$ 5 bi, negociada”,
destacou o parlamentar, explicando que o trabalho realizado ao longo de 2015,
resultou no texto de uma Medida Provisória, a ser encaminhada ao Congresso nos
próximos dias, com o aval e a chancela da base governista no Congresso, mas que
contará com o apoio dos principais atores. “Já falamos com os congressistas, os
representantes dos produtores rurais, os principais bancos credores e estamos
com um ótimo canal de interlocução no governo”, explica o parlamentar, para
quem o produtor rural terá um abatimento considerável e o credor terá como
recuperar os recursos, caso seja implantada a negociação proposta na MP.
Coordenada
com a proposta, Júlio César falou da implementação, no Congresso, ainda esse
início de ano, da nova proposta da CPMF. “Mas a proposta não libera essa
entrada de recursos para os cofres. Em se aprovando a nova contribuição, ela
seria direcionada para determinadas rubricas, como saúde, educação. Mas a
divisão seria entre o Governo federal, Estados e municípios”, descreveu o
deputado.
Da
Assessoria.
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