ÚLTIMAS

24 de dezembro de 2014

A história do Natal

Há 2 mil anos, aconteceu um milagre na antiga terra da Judeia. Trata-se da história de um homem e de sua esposa que se transformou na história de uma mãe e de seu filho. Mas, desde o princípio, foi a história de um Pai e Seu Filho.
                                       A CIDADE DE DAVI
                                           Lucas 2:1–5

Belém era uma cidade pequena, mas provavelmente não pareceu assim para José e sua esposa, Maria, ao entrarem no vilarejo. Esta noite, Belém estava repleta de viajantes de lugares distantes, todos no vasto império respondendo ao decreto do Imperador César Augusto de que deviam se alistar. Todos a quem ele governava deveriam se apresentar na cidade natal de seus ancestrais para serem contados.
José e Maria foram facilmente ignorados ao entrarem no vilarejo, no ar frio da noite. Não era uma procissão grandiosa — apenas mais dois em uma multidão. É claro que um observador cuidadoso notaria que logo eles seriam três, pois Maria estava grávida e, ao que parecia, logo o bebê nasceria.
Nos últimos dias, o casal havia feito uma viajem de 113 quilômetros de sua casa em Nazaré até lá. A longa jornada deu a eles muito tempo para pensar. E ambos, com certeza, tinham muito em que pensar — pois eles sabiam que a criança que Maria carregava era diferente de todas as outras que já haviam nascido.
Mas agora o significado de seu incrível segredo tinha sido sobrepujado por preocupações mais urgentes.

A ESTALAGEM
Lucas 2:6–7


Nesta noite, o infinito amor de Deus tomaria forma e se tornaria tão real que eles poderiam pegá-lo nos braços.
Quando José entrou, o sobrecarregado dono da estalagem estava tentando dar conta da interminável demanda de hóspedes. E agora, em meio ao tumulto, surgia esse homem exausto, mas insistente, pedindo o impossível. O dono da estalagem pretendia mandá-lo embora, dizer-lhe que cada quarto já estava com o dobro e até o triplo da capacidade, mas alguma coisa nos olhos de José o parou. Sem entender bem por que, ele se viu conduzindo o homem e sua esposa grávida à cavidade rudimentar de uma rocha que servia como estábulo da estalagem.
Para Maria e José, a noite até aqui deve ter sido caótica. Entretanto, esse momento tinha sido planejado antes da fundação da Terra. Com cada passo incerto que davam, Maria e José cumpriram a profecia. Nesta noite, o infinito amor de Deus tomaria forma e se tornaria tão real que eles poderiam pegá-lo nos braços.
O CAMPO
Lucas 2:8–12


Enquanto Maria e José se preparavam para a chegada do bebê, um anjo desceu do céu e fez sua própria jornada até Belém. Ele ignorou a vila aglomerada e, em vez de ir até lá, parou nas colinas escuras e solitárias fora da cidade para transmitir uma mensagem simples, de amor e esperança. Para os humildes pastores, o anjo falou sobre Aquele que seria o Pastor de todos nós, dizendo: “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura”.

A MANJEDOURA
Lucas 2:16–19



Essa criança era Jesus, o Filho de Deus, o Salvador do mundo.
No momento em que o primeiro pastor entrou com relutância no estábulo, Maria embalava seu bebê recém-nascido. José os observava com carinho. Na verdade, esse filho não era seu nem de qualquer pai terreno. Ao contrário, a criança pertencia a toda a humanidade.
Quanto a Maria, muito do que ela sentiu naquela noite o mundo nunca saberá. Ela guardou tudo em seu coração, onde palavras não eram necessárias. Essa criança era Jesus, o Filho de Deus, o Salvador do mundo. Mas, naquele momento, Ele era pequeno e a noite estava fria. Ela era sua mãe e podia segurá-Lo.
O ORIENTE
Mateus 2:1–2, 11

Naquela mesma noite, em uma terra muito distante de Belém, homens santos observaram uma nova estrela no céu. De alguma maneira, eles compreenderam que isso significava que tudo no mundo tinha mudado. Eles juntaram presentes dignos de um rei e partiram imediatamente para Jerusalém.

O PRIMEIRO PRESENTE


Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.
  João 3:16 
O que os magos levaram para Jesus é frequentemente considerado como os primeiros presentes de Natal. Mas, na verdade, o primeiro presente de Natal foi dado antes mesmo de eles começarem sua jornada.
Será que um presente dado por um amoroso Pai Celestial há mais de 2 mil anos ainda tem importância hoje? A resposta é um sonoro sim. Tudo o que Jesus Cristo fez foi para que todos os filhos de Deus tenham um futuro mais brilhante.

Graças ao primeiro presente, a redenção é real e a morte não é o fim. A tristeza é temporária e o amor é eterno. A mancha do pecado pode ser substituída pelo perdão perfeito. Ao aceitarmos Seus ensinamentos e seguirmos o exemplo de Sua vida perfeita, podemos nos tornar mais semelhantes a Ele e experimentar a verdadeira paz e alegria. Neste Natal, lembremos que Ele é o presente.


Compartilhe :

Folha Serrana

Folha Serrana, um site criado para mostrar os fatos e cultura dos Bastiões/Iracema e toda a região jaguaribana...
Leia Mais sobre o autor



 
Copyright © 2014 Jornal Folha Serrana
Cofundador: Ricardo Santos | Design por Ricardo Santos | BTT