Lashkar. Gah
Um dos comandantes da facção terrorista Estado Islâmico (EI) no Afeganistão,
Abdul Rauf, morreu ontem em um ataque de drones da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) no sudoeste do país, segundo o vice-governador da
província de Helmand.
Abdul Rauf
esteve preso por seis anos em Guantánamo e era o segundo líder da cadeia de
comando do EI na região. Ele estava em um veículo com outros insurgentes no
distrito de Kajaki, em Helmand.
Outros três
guerrilheiros milicianos e o genro de Rauf também morreram no ataque, que
ocorreu por volta de 13h20 locais (5h50 em Fortaleza). Segundo o governo
afegão, Rauf estaria recrutando insurgentes para o EI nas últimas semanas em
"zonas inseguras", como as autoridades se referem às regiões do país
onde não há o controle do Estado. Em janeiro, Rauf foi nomeado como vice-líder
do EI para Khorasan, que inclui Afeganistão, Paquistão e Tadjiquistão.
Ofensiva no
Iraque
Com o apoio
da coalizão internacional, as forças iraquianas preparam uma grande ofensiva
terrestre para expulsar o grupo Estado Islâmico das regiões que ocupa ao norte
e a oeste de Bagdá, onde dois atentados suicidas deixaram 40 mortos em três
dias.
Embora a
capital iraquiana esteja a salvo de ataques de grande porte do grupo jihadista,
continua sendo atingida por atentados suicidas como o que matou ontem 14
pessoas.
Ligações de
franceses
Ao menos 80
franceses ou residentes no país morreram na Síria ou no Iraque enquanto lutavam
ao lado de jihadistas, disse ontem o primeiro-ministro da França, Manuel Valls,
em entrevista à rádio Europe 1.
Segundo
Valls, cerca de 1.400 franceses ou residentes na França possuem ou possuíam
relações com facções extremistas. Deste número, 750 estão ou estiveram no
Iraque ou na Síria.
Em outra frente, as forças iraquianas preparam uma grande ofensiva terrestre para expulsar o grupo Estado Islâmico das regiões que ocupa
FOTO: REUTERS
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